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Ciranda Cirandinha

A aventura de se ser Mãe e Mulher

4º aniversário da Beatriz

Friday, December 31, 2004

10... 9... 8...

7...

6...

(olha as 12 passas!)

5...

(olha o pé direito! olha o pé direito!! )

4...

3...

(o direito!)

(o OUTRO direito!!!!)

2...

1...

e...

FELIZ ANO NOVO!!!! FELIZ 2005!!!!

Um bom ano para todos. Entrem com o pé direito e que este seja um ano cheio de graças, alegria perpétua e concretizações pessoais para cada um de nós... :)
.
Felicidades!
.
*** Ciranda

Thursday, December 30, 2004

Com mil diabos!!

Está a nevar, marujos...

:)

*** Ciranda

Wednesday, December 29, 2004

a... a.... A.... ATCHOUUUUUUUU!!!

Pronto... É oficial!
A Mãe também está avariada.

:/

*** Ciranda

Tuesday, December 28, 2004

Avarias & malfunctions

Ontem, com o olho lacrimejante, à conta de uma constipaçãozita que apanhou no Domingo passado, teimava em pôr o dedo no olho.

- Tira o dedo do olho, Beatriz.
Ela insistia, com o olhar cabisbaixo.
- Não ouves? Tira o dedo do olho, sff!
-Mãe, não poxo. A Beatiz tá avariada!


:)

*** Ciranda

Monday, December 27, 2004

A ressaca natalícia

E lá se passou mais um… Mais uma vez se passou o Natal em família, com uma casa cheia de miúdos e graúdos, de aromas e sabores, animais, entusiasmo e gargalhadas, e muitos brinquedos novos. Ficam já as saudades e começa uma nova contagem decrescente. É a vida que recomeça - como diria alguém que conheço.

A
Ana e o Fred finalmente chegaram a Portugal e conseguiram, apesar de tudo, partilhar o Natal connosco. ‘Apesar de tudo’, porque apareceram sempre para as belas das sobremesas. Já tínhamos saudades ó “piquenos”! Foi bom pôr-vos os olhos em cima e matar um pouco essas saudades ;)

Foi, contudo um Natal manchado pela tristeza. A Ana chegou a Portugal e deparou-se com um acidente do Pai que - apesar de não ter tido consequências físicas - deixou em cuidados a família, e pela morte do avô, que esperou a chegada da neta querida para poder despedir-se e partir em paz. Um senhor que - apesar de mal o ter conhecido –, me ficou retido na memória como um homem doce, afável e simpático por natureza e, aparentemente, muito querido de todos. Um homem que deixa muita saudade a todos quantos privaram com ele. A ti Ana, a minha compreensão, solidariedade e amizade. Força miúda! Se precisares… estou cá.

Entretanto, e como a vida é feita e tende sempre para o equilíbrio (ainda que muitas vezes precário), há uma boa notícia. É que estes dois doidos (:D), como estão com pouco que fazer lá pelos estates (ehhehe), resolveram que era tempo de aumentar a família (a nossa e a deles) e estão a preparar-se para a mais bonita das etapas que o ser humano percorre: a aventura de se ser pai e mãe. Estamos ansiosos por saber resultados. Ainda não há novidades, mas já sei que quer os preparativos, quer os treinos, decorrem a todo o vapor! ;) Aiiiiiiii… vai ser tãooooooooo bom! Parabéns já adiantados! Quero ser a madrinha honorária sff!

*** Ciranda

PS: Espero que seja uma menina! ;) hehehehe :x

Mesa de Natal

Entradas:
Regueifa (para os esgazeados_de_fome_e_que_não_aguentam_esperar_pelo_jantar_ou_almoço)
Pão-de-Jamón (Pão venezuelano)
Frutos secos

Conduto (24 de Dezembro):
Bacalhau cozido com batatas
Ovos cozidos
Couves cozidas
Grelos (como alternativa às anteriores)
Molho quente

Conduto (25 de Dezembro):
Rojões à moda do Minho (os melhores do mundo)
Arroz à Rangel
Batatas fritas (em banha)
Salada de alface e cebola
Grelos salteados

Bebidas
Cerveja
Vinho maduro tinto
Vinho maduro branco
Vinho verde
Água

Sobremesas:
Frutos secos (Pinhões, nozes, avelâs, amêndoas, ameixas, peras e figos)
Bolo Rei (2)
Rabanadas (de leite e de vinho)
Bolo da Prima
Pão-de-ló de Ovar
Aletria
Leite-creme torrado
Mousse de chocolate
Peras bêbedas
Rolo (com recheio de chocolate)
Bolo de laranja (com cobertura de chocolate)
Pudim francês
.
Agora expliquem-me lá quem, no seu juízo perfeito, me manda começar uma dieta nesta época do ano… E já agora, expliquem-me lá também, como é que é possível cumpri-la (mesmo com muita boa vontade)…
Ai.

*** Ciranda
.
PS: Ficaram a faltar os maravilhosos SONHOS que, este ano, por excesso de trabalho e falta de tempo, ficaram por fazer, infelizmente. Ai que tristeza... ;)

Saturday, December 25, 2004

É Natal!...

Foto “roubada” aqui

…e, Segundo a Gracinha, a esta hora os animais falam… Estejam alerta.
:)
.
*** Ciranda

Thursday, December 23, 2004

Bom Natal a todos!



Quero desejar a todos um Natal mágico e tranquilo e que, esta, seja uma época feliz para todos aqueles que, de uma forma ou de outra - uns mais próximos, outros mais afastados –, fazem parte desta minha existência. Uma saudação especial a todos quantos foram contribuindo para o desenvolvimento deste documento que vai crescendo ao longo dos tempos e, a par da Beatriz.

Boas Festas meus amigos! ;)

*** Ciranda

Tuesday, December 21, 2004

O Natal está aí... :)

Mais um Natal que chega. E, a cada ano que passa, cada vez sinto mais saudades dos Natais de outros tempos, em que éramos todos mais pequenos e tudo era mais mágico, aparentemente. Tempos em que o Natal era passado na casa de S. Brás – um casarão com vários andares e recantos fascinantes, onde tudo era possível. Onde se faziam teatrinhos de Natal e onde se inventavam músicas, onde se constituíam clubes secretos, onde se escondiam verdadeiros tesouros, onde se fabricavam balões de S. João, onde se brincava às casinhas e às mercearias, aos escritórios e às farmácias, com dinheiro de fingir; uma casa onde cresci a fingir e onde fingi crescer; uma casa sempre cheia de gente a entrar e a sair, uma casa temperada de sorrisos e aromas saídos das panelas da minha avó, onde havia sempre um raspanete e um sorriso para cada um de nós e onde, de facto, parecia que o Natal era todos os dias...

Hoje a casa é outra, mais pequena e sem pátio, nem jardim e não tão dada aos encantos e às traquinices da infância – quer desta, quer doutras. Entretanto, as crianças que um dia fomos cresceram e agora – uns mais outros menos – já somos praticamente todos adultos. Mas há uma nova geração, felizmente, e a coisa perpetua-se. Talvez essa seja a magia maior.

Por mim continuo a gostar muitíssimo desta época do ano. Gosto do frio, gosto das canções, gosto das luzes e dos enfeites, gosto das cores e dos aromas, e até das incursões ao centro da cidade onde o frenesim não para, nesta época do ano. Mas suponho que cada vez mais, o Natal seja para os mais pequenos. Esta sandice das prendas e das correrias, do malfadado trânsito e das malfadadas bichas (nas lojas) põe-me com os nervos à flor da pele. Por mim, tinha já tudo mais que comprado, mais que decidido. Por mim, esta era uma altura apenas para me deixar envolver por este espírito, escolher uma ou outra coisa de última hora, e saborear cada momento desta quadra. Mas, felizmente, não conto só comigo e com as minhas decisões, de modo que acabo sempre por me irritar mais do que o que devia. Enfim, sinais dos tempos que vivemos.

Mas o Natal é muito mais do que o consumismo desenfreado, aqui pela casa paterna. Felizmente, a família é grande e bastante unida – uma vez mais, mais uns que outros e este espírito de partilha impera por cá! É uma família que – desde que me lembro - sente prazer em encontrar-se todos os Sábados em casa da matriarca da família, a minha avó – hoje em dia tão velhinha já… :/ Mas sempre assim foi e sempre assim será, suponho.

Este Natal vai ser em grande para a minha pequenota. Vai ser o primeiro Natal já num estado de consciência que até aqui não existia. E estou cheia de expectativas. Espero que tudo corra bem e que para ela seja o primeiro de muitos natais mágicos…

Um Bom Natal para todos! Do fundo do coração…

*** Ciranda

Saturday, December 18, 2004

O dom da oratória naif

No restaurante...

O avô servia-lhe um pouco de peixe, já sem espinhas, uma batatinha cozida e um pedaço de ovo cozido. No final, e antes de lhe pôr o prato à frente, regou com um pouco de molho verde.

- Ó Vô… Tás a lavar a comidinha, é??

*** Ciranda

Friday, December 17, 2004

Desconcertante...

No carro, com a Madrinha, a caminho de casa da Avó Lina, bisavó da Beatriz:

- Ó Madinha! Viste aquele bebé que tinha um chapéu?
- Um bebé? Não… Onde é que viste?

Ela continuava, meia absorta, meia em transe, como se estivesse a ver um filme dentro da sua própria cabeça.
- O bebé! Tirou o chapéu!!
A Madrinha olhava em redor e nada. Ninguém na rua…
- Chapéu? Onde? Estava na televisão, era?
- Não Madinha! Estava na cabeça!!


É desconcertante! :D

*** Ciranda

Citações, clichés e banalidades

Não gosto do recorrer abusivo a citações, que se vê acontecer – demasiadas vezes – por esta blogosfera fora. Acaba sempre por me saltar à ideia aquela velha máxima que diz que "quem muito cita os outros é porque não tem nada interessante de seu para dizer". E depois, e a meu ver, é melhor uma citação bem aplicada no momento certo, do que 30 fabulásticas* e extraordinárias citações que ali estão expostas, assim como para Inglês ver. Tornam-se banais. E por isso, não gosto!
.
Não gosto também das ditas frases feitas, apesar de concordar que há dois estados de alma na natureza humana (bem... será um apenas, no fundo!) propícios a escrever ou dizer certo tipo de clichés que nos escapam sem articulação de maior. Qualquer um desses estados passa pelo enlevo de se estar apaixonado – seja pelo companheiro de vida, seja por uma barriga e um bebé que ainda há-de nascer, seja por uma criança que é nossa. Estar-se apaixonado transcende-nos, tornando-nos - porém - mais primários. E daí, a minha benevolência e aceitação parcial da "coisa".

De qualquer modo deixo aqui uma citação que li algures e que, apesar de não conhecer o autor – e de lhe ter achado graça –, me deixou intrigada e me levou a questionar o seu fundo de verdade:

«Não deve causar surpresa o facto de que as crianças nascidas fora do casamento, sejam geralmente as melhores cabeças; são o resultado de uma hora espirituosa. Os filhos legítimos muitas vezes resultam do tédio.»

Hippel, Th.

Será mesmo? Até ver, espírito não falta a esta minha criança. E se, pela vida fora, tiver a sorte de o conseguir manter, há de ser – com certeza – uma pessoa interiormente muito feliz. Assim o espero, pelo menos.

*** Ciranda

............. * Aglutinação dos adjectivos Fabuloso e Fantástico. Termo muito usado hoje em dia pelas gentes mais novas numa tentativa se superlativar uma situação, já de si, excelente. ;D

Wednesday, December 15, 2004

É inacreditável...

...no mínimo!!!

Li há pouco uma notícia no Jornal de Notícias que me chocou. Palavra de honra que até fiquei incomodada… Uma fulaninha (eu até lhe punha outro nome mais a jeito, mas enfim) de pouco mais de 30 anos, levantou-se de manhã e foi trabalhar, esquecendo-se da bebé (filha dela) dentro do carro. Ora a bebé, de nove meses, ficou o dia inteiro fechada no carro, num dia quente de Agosto, e acabou por morrer devido a uma exposição intensa ao calor.

Então a criatura vai trabalhar e esquece-se de uma bebé de 9 meses o dia todo no carro, em pleno Agosto??
E ainda alega que pensava que a tinha deixado na ama? ONDE?? EM QUE MUNDO, MEU DEUS??????

Estou estupefacta… para não dizer outra coisa… :/

*** Ciranda


AquiJazz, uma vez mais

E lá aconteceu outro concerto do coro de Jazz.
Foi ontem, 3ª-feira – dia de Jam session – no Café-Concerto da Escola Superior de Música (ESMAE). Casa cheia – como vem já sendo hábito - e posso dizer que correu bastante bem, tirando uns pormenores técnicos, tais como a mesa de som ir-se misteriosamente abaixo a meio do concerto. Foi das Jams com mais silêncio e atenção do público que assisti até hoje. Mesmo depois de termos ficado sem amplificação... ;) E temos já vários convites agendados: Porto, Guimarães, Castelo de Paiva, Vila Real, Santo Tirso, França. Entre eles, um convite para participar na sessão de abertura (No coments…:P) da casa da Música, cá no Porto.

Estamos a levantar asas… e isso sabe bem.

*** Ciranda

Olha... arrependeu-se!

Hmm... afinal, parece que as ameaças de violência física e "chípica" funcionaram. O contador está de volta! ;)

Obrigada Pai Natal! ;)

*** Ciranda

Tuesday, December 14, 2004

E... Pardon my french!

Hmmm... Isto tá giro tá. Lá se foi mais um "c'os porcos"...
Não bastava ter perdido o contador online (já substituido por outro) e a fotografia do profile... agora foi a vez do contador de visitas. Tá bem!
É normal isto???
.
*** Ciranda

Monday, December 13, 2004

Isto promete!

Faz amanhã uma semana, fui ao médico.
Com uma saúde de ferro e, numa tentativa de perceber o que se passou com os meus abdominais (outrora rijos como ferro!) e com os meus ricos e saudosos 55 quilinhos (snif), no período durante e pós-gravidez, decidi-me e marquei uma consulta numa endocrinologista. Ora, a médica esbugalhou os olhos e ficou a olhar para a barriga. E, até ela, achou aquilo estranho… É que a dita barriguinha parece uma barriguinha ainda de grávida, de tão redondinha e bem localizada que está.

E contei-lhe a minha história clínica; falei da minha alimentação, dos horários, da cesariana e de todas as transformações de que me fui apercebendo que aconteceram com o meu corpo e organismo - depois da mesma -, dos muitos anos de ballet clássico, etc. Ela sorriu-me e lá me foi medindo, pesando, oscultando, apalpando (;p), etc, etc.

Com um prognóstico algo reservado, e para perceber o que se passa, agora há que fazer alguns sacrifícios. Uma dietazita regrada para começar. Comer menos, comer mais vezes, evitar fritos, abusar da sopa, bem como dos legumes, das saladas e das frutas, beber água… muita… e por aí fora. A juntar a isso, uma bela dose de exercício localizado. Suponho que o costume, apesar de nunca ter feito dieta na vida. Portanto, aqui está – supostamente - a receita para reaver o meu - outrora - belo corpo de sereia… Será? Duvido, mas ok! Se tive a força suficiente para deixar de fumar de um dia para o outro, também a terei para isto!

Entretanto, vão ser feitas análises – coisa que já não faço desde a gravidez e, depois, logo se verá. Tenho um mês e meio para ver resultados. Volto lá com as análises em finais de Janeiro. Mas já me foi dizendo que, eventualmente – e dado o carácter peculiar e fora do comum da minha barriguita –, se isto não for lá com a dieta e o exercício, existe uma séria probabilidade de só se resolver com cirurgia plástica… :/

De tanta gente que conheço que teve filhos, fez cesarianas, não conheço nenhum caso como o meu. Até conheço quem tenha ficado com uma certa barriguita, claro está. Agora, não ao ponto de ainda hoje me darem a vez numa qualquer fila em que esteja de pé. Não ao ponto de me oferecerem a vez porque "A senhora tem prioridade!"... Grummph...

Valeu o fim de noite para me animar. Um belo jantar, num italiano, com uma velha amiga e companheira de muitas andanças, a Isabel, com quem não estava há já muito tempo. Demasiado tempo até! E soube maravilhas. Temos de repetir mais amiúde. :)
.
*** Ciranda

Saturday, December 11, 2004

E se alguém se aproximar...

… e lhe oferecer a vez? Será humor negro?

Aproveitando que tive de dar uma saltada à baixa da cidade, resolvi ir ao mercado do bolhão comprar umas belas batatas e outras coisitas mais, que estavam a fazer falta lá em casa. Apesar de ser um “bicho nocturno”, confesso que é uma das coisas que me dá prazer fazer pela manhã. Acordar e - ainda meia ensonada - deambular por entre as gentes que passam, envolvida pelos pregões, os cheiros de flores e de café acabado de fazer, o arrulhar dos pombos e o “arrastar de asa” das mulheres do mercado ao cliente que passa: “O qui é, meu amore? O que vai ser hoje? Vai desejar alguma coisinha, filha? Escolha, escolha.”
Fujo delas a 7 pés, apesar de lhes achar graça.

Nisto, chego eu à banca onde, habitualmente, compro as minhas belas batatas, onde estava uma senhora a ser atendida. Enquanto apreciava o que rodeava, preparada para esperar que a cliente acabasse o seu pedido, deparo-me com este cenário: a senhora olha para mim, faz-me sinal com a cabeça para que me aproxime, enquanto diz, toda derretida em sorrisos, num tom muito amigável:
“Oh por favor, faça o favor de pedir. A senhora tem prioridade!!”.

Demorei cerca de 10 segundos a compreender. E foi como um raio!! A amável senhora cedeu-me a vez, porque achou que eu estava grávida!!! E quando, numa tentativa de ganhar tempo, lhe perguntei “Como?” – num misto de surpresa e atordoamento - e o significado me atingiu em cheio, nem sequer fui capaz de lhe mentir (Bem, não de todo!). E disse, meia envergonhada: “Ah… eu não estou grávida, Mas ESTIVE! Há pouco tempo…”
Ai… POUCO TEMPO???

Aaaaarghh… :/

*** Ciranda

Friday, December 10, 2004

Parabéns 'Vó Helena!

A bisavó Helena (avó do pai da Beatriz) fez hoje 76 anos. São mais de ¾ de século cheios de genica e boa disposição – abençoada! Uma Senhora, na verdadeira acepção da palavra.

Apesar dos muitos quilómetros que nos separaram – estando ela numa ponta do país e nós quase na outra –, estivemos com ela em espírito. Tenho pena que no mundo não haja muitas mais pessoas assim, como ela. Uma senhora com fibra, carácter e educação; um pilar que não pára e que apesar dos seus - ainda hoje - mil afazeres, tem sempre tempo para ouvir e apreciar os outros. E tem uma alma grande, como já há poucas. E, quanto mais penso e observo as crianças, jovens e adultos deste nosso tempo, mais me parece que pessoas como ela cada vez encontro menos. Existem mas são poucas.

Quero crer que estou errada.
Quero crer que, afinal, ainda há muita, muita, gente assim e que eu é que, talvez, apenas não tenha tempo de as ver.
Quero crer que isto não passa de uma visão embotada pelo nevoeiro desta vida corrida que levamos no dia-a-dia.
Quero mesmo crer nisso, para bem das nossas crianças…

Mas, acima de tudo, quero agradecer pelas que conheço e que me fazem acreditar que a vida é muito rica e – haja o que houver – vale a pena ser vivida com um sorriso nos lábios.

Parabéns, Sra. D. Helena. Muitos anos de vida!

*** Ciranda

Isto anda estranho...

... demasiado estranho, diria mesmo.
É impressão minha ou a blogosfera anda meia maradita... Não tenho conseguido escrever aqui nada, nem ver alguns dos coments aos meus posts; não consigo actualizar o profile, a foto do mesmo, foi-se e não consigo voltar aa pô-la... Até outros dos blogues que vou habitualmente visitando parecem ter problemas. Isto anda muito muito estranho.
.
Alguém sofre da mesma maleita ou tem conhecimento de alguma coisa?
.
*** Ciranda

Thursday, December 09, 2004

Yuumy!...

O avô, lá em casa, a dar de comer ao Jeco (uma paparoca de trinca de arroz, frango e cenoura).

- Beatriz, tens fome?
Ela, sem olhar:
- Não.
- Queres um arrozinho?
Ela, ainda sem olhar:
- NÃO!
- Humm… E deste arrozinho, queres?
- Ahhh! Quero quero!!
;)

Ainda estou a tentar perceber esta fascinação que ela tem pela comida do cão. Francamente! Até com as gorduras e ossos excedentes temos concorrência entre os dois. Ela até pode ter um belo pedaço de bife à frente dela. Ela até pode estar a fazer a maior das fitas, dizendo que não quer comer mais. Basta, porém, dizer-lhe que dê aquela gordurita ao cão que quem a mete logo à boca – e muito depressa – é ela! Vá-se lá entender.

Gostos, enfim…
E por falar em gostos… Nunca vi criança (e desde tão pequena, valha-me Santa Engrácia!) que tanto goste de rapar um ossinho… ;) Há muito quem diga que são as bênçãos da madrinha ;p

*** Ciranda

Tuesday, December 07, 2004

Vrrummm Vrrummmmm...

Agarrada a um volante imaginário, voava pela casa, fazendo incursões à cozinha, onde se encontrava a Mãe a preparar uma qualquer coisa para comer. Vinha, enrolava-se nas minhas pernas, passava por baixo delas e seguia viagem.

- Vrrumm Vrrummm Vrrummmmmmmmmmm
- Ó Beatriz… que ‘tás’ a fazer?
- A Beatix tá a andar de “cmota”.
- Ah!... E para onde vais?
- Vou para o hospital!
(???)
- Credo! Para o hospital?
- Sim! Com as galinhas!!!
- Com as galinhas?
(Quais galinhas?) Fazer o quê??
- Chichi…
(???)
- Chichi?
- Sim… no chão…
- Ó menina… então o chichi faz-se no chão?
Ela felicíssima, por finalmente ter chegado onde queria:
- Não não!!! É na SA-NI-TA!!!
- Ah, tá bem!...
- Assim tá bemmmmmmm!!! – Remata, com um sorriso malandro, enquanto foge uma vez mais na sua “cmota” imaginária.

:D

*** Ciranda

Monday, December 06, 2004

Ó minha mãe!...

"- Ó minha mãe!..."
Fui oficialmente "promovida". Desde há uns 3 ou 4 dias, é assim que sou tratada para tudo e para nada. "- Ó minha mãe, a Beatix quer árrua!" - nova versão para a palavra água. “Ó minha mãe” para cá, “Ó minha mãe” para lá… Mas porquê? Antes não era mãe dela é?? :)

Acho que descobriu que, afinal, há mais mães no mundo. E se pensar bem, algo que a baralhava bastante era dizer-se, por exemplo, que aquele menino estava ao colo da mãe dele. Parece que finalmente concretizou o que isso queria dizer. Assim sendo, há que apregoar a todos que EU sou a mãe DELA! E só dela… ;) E são coisas como estas – tão "piquenas" como estas – que me deixam na cara um sorriso e um orgulho maiores do que se tivesse, de facto, sido promovida!

Ai… até me babo! ;)

*** Ciranda, de babette

Fumiguês

Eu não sou muito dada anedotas. Nem tão pouco consigo decorá-las. E até já conhecia estas linhas há uns anos mas, hoje, chegou-me às mãos, uma vez mais, via email. Assim sendo, não resisto a deixá-la aqui registada, simplesmente porque a acho deliciosa! Simples, quase ingénua e deliciosa!

Duas formigas japonesas encontraram-se no meio da rua:
- Como te chamas?
- Fu.
- Fu o quê?
- Fu Miga. E tu?
- Ôta.
- Ôta o quê?
- Ôta Fu Miga.


;D

*** Ciranda

Thursday, December 02, 2004

Cantar cansa as pernas

Ai que «tou que nem posso»! Ai que vontade tenho de me esticar ao comprido com o meu livro e só me levantar quando o tivesse acabado... Tou cansada canudo!Ainda por cima o belo do feriado nacional nem sequer deu para dormir uma horinha a mais – apesar de não ter sido por culpa do trabalho, devo frisar! Pelo menos foi por uma boa causa – o AquiJazz! O dia passou-se numa correria entre, ensaios, muita chuva, muito trânsito, uma espécie de mini-sessão fotográfica do grupo e ao fim do dia mais uma sessão de gravação da tão aguardada maquete que estamos a produzir.
.

A sessão acabou por volta da meia-noite e meia e depois de leites, comidas, banhos, pijamas e outros afins – tanto inevitáveis como inadiáveis, acho que me consegui deitar, finalmente, por volta das 4:30 da manhã… Ou seja, passei o dia de pé! Já nem via bem, tal era o cansaço! As pernas pareciam que nem eram minhas. Eram tais as dores que mal as sentia. E, se pensar que não andei quilómetros, nem corri a maratona, nem sequer uma sessãozita de ginásio tive, só posso concluir que, cantar cansa as pernas!!
..
Mas como muitos dizem, e bem: “Quem corre por gosto não cansa!” Ou, se cansa, pelo menos é um cansaço que até sabe bem ;) E por falar nisso, dia 14 de dezembro às 22 horas há concerto, seguido de uma Jam no Café-Concerto da Escola Superior de Música (ESMAE). Quem quiser aparecer está convidado(a)! :)
.
*** Ciranda
.
PS: Que tal o nosso novo logótipo? Humm? Digam coisas...

Wednesday, December 01, 2004

Há semanas de lascar...

…acreditem! E esta tem sido uma delas. O mês de Dezembro é sempre um dos meses de mais trabalho por aqui, mas esta semana foi uma trapalhada. Muita coisa para fazer, muitos prazos para cumprir e, ao mesmo tempo, muitas coisas que parecem desandar propositadamente! Humpftt...
Por isso mesmo, não estranhem as ausências. Garanto que estamos todos de boa saúde,tanto física como mental (Ao menos isso! ;P)

Agora, ala que se faz tarde!

*** Ciranda