Boa Páscoa Madinha!

Beijos e saudades

*** Ciranda & Cirandinha

Rumo ao Sul

Vou arejar uns dias. Vou até ao Algarve, ver a família paterna da pequenota. Vou eu mais ela. Uma viagem que se faz longa mas que vai valer pelo descanso físico e mental dos dias por lá passados num Algarve de campo, num Algarve de sossego. É Páscoa e vamos aproveitar para fazer uma pausa.

É importante fazer uma pausa, aqui e ali. Mesmo que não seja a melhor altura. Da mesma forma que é importante trabalhar, é importante saber parar e apreciar a vida. E, como vamos de férias, também este blog vai. Por isso mesmo, até breve e uma beijoca para quem fica. E uma Boa Páscoa para todos!
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Até jázz ;)

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**** Ciranda

Campanhas publicitárias #2

Muito obrigada a todos quantos me deram o seu ajuizado parecer. Precisamente por já estar a antever uma coisa dentro do género daquilo por vós descrito, estava disposta a não dar importância ao assunto e mandá-los dar uma grande volta. Acontece que hoje, durante a tarde, voltaram a ligar-me de forma algo insistente. Acabei por dizer que tinha pouco tempo livre, um compromisso inesperado e que dificilmente lá poderia ir, uma vez que provavelmente não seria uma coisa rápida. Garantiram-me que era. Que não demoraria mais de 5 minutos. Que seria o tempo de levantar o dito voucher, sem mais nenhum tipo de obrigação nem encargos.

Fiquei com a pulga atrás da orelha e mesmo sabendo que iria ser defraudada resolvi lá dar uma saltada e ver por mim. Levava na bagagem a convicção de que ia perder tempo e gasolina e que sairia pela porta por onde entrei, no preciso momento em que percebesse que, por trás daquelas palavras simpáticas, estava uma qualquer tentativa de técnica de venda.

Como tive que dar umas voltas na rua e não estava longe, dei uma passada pela agência no final da tarde. Contra todas as expectativas, demorei precisamente 7 minutos lá dentro e saí de lá com um voucher que me garante uma estadia de 4 dias (3 noites), sem pequeno-almoço, no Algarve, nas Canárias ou no Brasil.

OK. E agora?
Agora tenho um mês para devolver o voucher devidamente preenchido. Tenho de enviar um cheque de cerca de 25 € (taxa de reserva) e marcar 3 datas possíveis e o destino. A marcar entre Outubro e Março de 2006.

Ainda estou a digerir tudo, mas… podia ter sido pior... ou não?

*** Ciranda

Campanhas publicitárias #1

Isto não me cheira nada bem. Acabaram de me telefonar a dizer que ganhei um voucher para uma estadia de 4 dias, duas pessoas, num qualquer hotel do grupo Key Clube (acho que era isso!). Querem que eu veja, na prática, como funcionam os seus serviços e que, ficando contente com os mesmos, possa fazer uma publicidade do grupo, ficar cliente e fazer novos clientes através das boas palavras (palavras da directora de campanha). Supostamente devo ir lá amanhã, levantar o voucher que, por sinal, terá a data limite de um ano e pode ser usado aqui em Portugal, bem como nas Canárias ou em Fortaleza, no Brasil.
Se é tudo uma maravilha e se são só facilidades, porque diabo me cheira que me querem impingir algo que eu não quero “comprar”?

Se alguém tiver conhecimento de algo parecido, que me elucide por favor. É que apesar da senhora ter dito que era mesmo ir lá só para levantar, quer-me cá parecer que me vão dar seca.

Mil obrigadas!

*** Ciranda

Gostos

- Ó mãe, vamos p’ró motocarro? Vamos andar no motocarro da madinha?
- Hoje? Não, agora vamos sair e comer uma comidinha.
- Então é amanhã? Daqui a um dia vamos, ‘tá bem?
- ‘Tá. Daqui a um dia vamos.

;)

*** Ciranda

The Zoomquilt

Ora aqui está um projecto artístico muito interessante. E eis uma forma de aproveitar bem as capacidades desta coisa que temos, diariamente, à nossa frente - o computador. Bravo!

*** Ciranda

Chuvas e salpicos

- Ó Vô… 'tá a chover. Tu esqueceste do chuveiro!
- Ó rapariga, não é chuveiro. É guarda-chuva.
- Pois, isso! Esqueceste do guarda-chuvas!

*** Ciranda

Novo hóspede

Benvinda Cuca!

*** Ciranda

8 ou 80

Isto não é normal! São 18.30 e estão 19º C. Sabe muito bem - é um facto - mas não deixa, por isso, de ser anormal. Ainda a semana passada saí daqui, à noite, com 2º C e de tarde estariam uns míseros 7/8º C. De repente, de um dia para o outro, aquela vaga de frio ártico vai-se, e vem um calor primaveril. Em Lisboa atingiram-se, ontem, temperaturas de 27º C - ouvia eu no telejornal. Houve gente que até praia fez! Continuo a dizer: Isto não é normal! O mundo está virado do avesso… Só pode!

*** Ciranda

PS: Cuidado com as crianças… Estes calores fora de época, podem ser muito traiçoeiros.

Sabes que estás in*…

… quando entras no carro, ligas o rádio e percebes que conheces pessoalmente duas das três pessoas em cartaz cultural este fim-de-semana, na cidade.

*** Ciranda

*Gracinha querida, não resisto a este plágio em estilo! Hehehe

Eram 3 litros de água quente sff...

Ontem tive um ensaio de naipe a uma hora que foge um pouco às minhas rotinas. Por esse mesmo motivo, quando saí deixei-a a dormir e foi o avô quem a ficou de trazer mais tarde. Quando cheguei ao estúdio já ela por lá cirandava de cara lavada e vestida com a roupa que lhe tinha separado na noite anterior. O cabelo, esse, estava com um aspecto miserável. Achei estranho e, por breves momentos, fiquei a olhar e a pensar que teria acontecido e em que teria ela mexido para ter aquele ar gordurento… Mil cenários trespassaram-me o espírito. Veio na minha direcção. Sorri-lhe e cheguei-a para mim. Dei-lhe um beijo e, entretanto, constatei. Empastado... Tinha o cabelo empastado de gel!

Em alguns segundos – poucos – passei do “Ai valha-me Santa Engrácia, rapariga!” e das mãos na cabeça em jeito de um desesperado “Que diabos faço contigo?” (principalmente pela ausência de água quente nesta nossa “segunda casa”), para um cruzar de braços com atitude, o pé que teima em bater com a ponta no chão, um ar sério e o sobrolho esquerdo carregado, numa tentativa de impedir o sorriso de aceitação que tanto me apeteceu oferecer-lhe. E ela finge que não repara, acusa-se com um sorriso de marotice e afasta-se a rodopiar (“…’redonda a saia! ’redonda a saia!”).

E ali tinha eu uma cachopa a precisar de lavar urgentemente o cabelo e eu sem água quente… Valeu o espírito inventivo, a rapidez de raciocínio e o improviso de mãe. Aqueci 2 garrafas de água de litro e meio com o vapor da máquina de café e, enquanto o avô a segurava e lhe punha a cabeça no lavatório, dei-lhe uma lavagem manhosa àquela trunfa! Dez minutos depois estava outra vez com 2 totós, um ar asseado e pronta para outra. ;)

*** Ciranda

Sabes que foram mãos masculinas, aquelas que a vestiram…

… quando reparas que ela tem as meias-calças vestidas ao contrário e... do avesso! ;)

*** Ciranda

Apontamentos

Desde que resolvi começar este blogue, muitas foram as vezes em que a minha memória me atraiçoou. Ou porque passa algum tempo, ou porque, entretanto aconteceram outras coisas, ou porque simplesmente a minha cabeça já não é o que era, muitas foram já as coisas que me escaparam. Por isso mesmo dei por mim de caderno de apontamentos à mão, onde vou apontando alguns pensamentos que me ocorrem e algumas das graçolas aqui da minha freguesa. Hoje ao desfolhá-lo, lembrei-me de um episódio que já julgava esquecido.

Aqui há algum tempo atrás – mais precisamente no final do Verão – alguém, lá mais do sul, lhe disse algo como: “Não é baquinha que se diz. É VA – QUI – NHA, com V, Beatriz.”

E pronto! Foi quanto bastou. Chegou-me ao Porto a dizer, afincadamente, coisas como “veijos” e “voca”, "avraço" e “ovrigada”, “paravéns” e “vanana”, entre outras...

E eu sei que nós, por estas bandas, até caímos muitas vezes nesse “erro”, mas acaba por fazer parte do charme da pronúncia do norte :D Quanto aos pequenotes, nunca é tarde para os começar a educar (eu própria estou sempre a corrigir-lhe coisas como “avuôa”, em vez de avô, por exemplo) mas, bolas… não queiramos ser mais papistas que o papa, ‘tá?

*** Ciranda

Mal-entendidos

Aparentemente, e sem me dar conta, deixei no ar a ideia de que a pequenota estava doente. E, com esta minha ausência mais prolongada no escrevinhar deste bloco de memórias, houve quem muito tivesse ficado preocupado. A eles e elas, o meu obrigada pelo cuidado. É bom saber que, de certa forma, fazemos parte de um pedaço das vossas vidas, tal como vocês fazem da minha. É bom sabermo-nos acarinhados por esse mundo fora.

Quanto à minha sirigaita, ela está fina como um alho! A tal febre, como veio, foi-se. De resto, já tinha normalizado pela altura em escrevi o post. Mas mantenho a questão. Apesar de ser raro, muito raro, isto acontecer, o estranho é o motivo pelo qual acontece. Nada de grave com certeza. Será mesmo o organismo a reagir a algum eventual ataque terrorista no interior! Tivéssemos nós – nações – tão bons indicadores de perigo e o mundo seria certamente um lugar mais saudável para se viver.

Um beijinho grande a todos.

*** Ciranda

Gostava de entender...

... esta febre que de vez em quando a assoma. Aparece, sem dar aviso prévio, chega de mansinho e trepa a ladeira de mercúrio numa pressinha. Aquece aquele corpo pequeno e frágil, e gela-me a mim a alma por não a perceber. Não tosse, não espirra, não lhe dói nada, não está constipada, não tem nenhum dente mais a nascer... Continua mais ou menos bem disposta, com apetite, com sono – umas vezes mais outras menos -, com um sorriso no olhar, mas com 39,5º de febre.

Entretanto dois dias se passam. A febre, essa, ora vem... ora vai. Os sintomas continuam os mesmos, ou seja: nenhuns. No final do 2º dia, enquanto lhe meto um Benuron para baixar aquele calor, decido que, se voltar a acordar quente, faremos uma visita ao pediatra. E o dia seguinte chega com ela fresca como o orvalho da manhã... Vá-se lá perceber. Mas juro que gostava de entender...

*** Ciranda

O mundo ao contrário

Meto-me na casa de banho para um chuveiro rápido. Sei que segundos depois, e se estiver já acordada, ela há-de estar a abrir a porta para entrar também, mesmo que não queira fazer nada de especial. Ontem não foi excepção. Mal entrou, fechou a porta atrás de si. Passado um minuto ou dois, já me pedia que lhe abrisse a porta outra vez, para poder sair.

- Ó mãe, abre a porta.
- Beatriz, agora não posso, estou toda molhada.
- Ó mãe, abre a porta, deixa-me entrar…!
Eu rio-me.
- Entrar para onde? Já cá estás dentro.
- Ó mãe, entrar p’ra fora… A Beatiz quer entrar lá p’ra fora!!
;) Pois… Só se for. Depende do ponto de vista.

E, se formos a ver, ela até é capaz de ter a sua razão.
Durante os anos em que aprendi a velejar e me dediquei à competição, aprendi desde logo que não se diz “entrar no mar”, mas sim “sair para o mar”. Ou ainda se nos referirmos a quem esteja no mar, “Eles estão lá fora (no mar)” e não “Eles estão lá dentro (do mar)”. Por isso… depende, não? A perspectiva tem diferentes ângulos. E isso agrada-me!

*** Ciranda

Tenho um rato na barriga!

Às vezes o meu estômago, como qualquer estômago que se preze, acusa fome e dá o alarme com um daqueles barulhos “graciosos” que às vezes nos deixam embaraçados – dependendo da situação em que surgem, claro está.
Esta manhã, estávamos ainda as duas na minha cama, ela voltou a ouvir a reclamação de fome.

- Ó Mãe! O que é isso na tua barriga? É um rato?!?!?
- Humm… É, é um rato.
Tenho pena de não conseguir traduzir em palavras a indignação dela, neste episódio, quando ergue esquerda, carrega o olhar e diz, vincadamente:
- OUTRA VEZ UM RATO???
- !!!!! (outra vez??)

É em alturas como esta que a imagem do momento faz falta! ;)

*** Ciranda

BRAHMS

BRAHMS
Ein deutsches Requiem
für Soli, Chor und Orchester, op 45

E fui ontem ao meu 1º ensaio desta majestosa obra. Só mulheres. 2ª feira, será um tutti.
Magnificat.
Tanta gente! E uma partitura com 95 páginas. Em alemão… Ai
Köstlishe! ;)

*** Ciranda

Barbar…idades

De vez em quando, apanha o avô na casa-de-banho, de creme na cara, a fazer a barba.

- Ó Vô, tás a fazer a barbara? É?
:)

*** Ciranda

Que tipo de génio-louco és?

E como de Génio e de Louco todos temos um pouco, aqui vai:


Que génio-louco é você? Uma criação de O mundo insano.

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Incompreendido mas admirado. É... não tá mal! ;)

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*** Ciranda

E para o provar…

…eis a pose de artista da top-model.

*** Ciranda

Já não sei quem é mais vaidosa…

Mais um mimo para a minha sirigaita ;)

O que eu gosto destas botas…

*** Ciranda