Apontamentos
Desde que resolvi começar este blogue, muitas foram as vezes em que a minha memória me atraiçoou. Ou porque passa algum tempo, ou porque, entretanto aconteceram outras coisas, ou porque simplesmente a minha cabeça já não é o que era, muitas foram já as coisas que me escaparam. Por isso mesmo dei por mim de caderno de apontamentos à mão, onde vou apontando alguns pensamentos que me ocorrem e algumas das graçolas aqui da minha freguesa. Hoje ao desfolhá-lo, lembrei-me de um episódio que já julgava esquecido.
Aqui há algum tempo atrás – mais precisamente no final do Verão – alguém, lá mais do sul, lhe disse algo como: “Não é baquinha que se diz. É VA – QUI – NHA, com V, Beatriz.”
E pronto! Foi quanto bastou. Chegou-me ao Porto a dizer, afincadamente, coisas como “veijos” e “voca”, "avraço" e “ovrigada”, “paravéns” e “vanana”, entre outras...
E eu sei que nós, por estas bandas, até caímos muitas vezes nesse “erro”, mas acaba por fazer parte do charme da pronúncia do norte :D Quanto aos pequenotes, nunca é tarde para os começar a educar (eu própria estou sempre a corrigir-lhe coisas como “avuôa”, em vez de avô, por exemplo) mas, bolas… não queiramos ser mais papistas que o papa, ‘tá?
*** Ciranda
4 Comments:
Olá
eheheheheh, desculpa mas tive de rir.
Realmente a pequena tinha razão em trocar os b pelos v, pela lógica não é?
Com paciência tudo se resolve
Bjs
Carla
E viva a variação dialectal!!!
(digo eu, moça oriunda de Coimbra, terra onde se fala bem, mas onde também se trocam os v's pelos b's)
:o)
Beijinhos e abraços
:o)
E não são tão divertidos estes "enganos"?!
Beijinhos
Sandra
Deve ser da falta do hábito, mas quando peço "fevras", porque assim o leio, o empregado zanga-se.
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