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Ciranda Cirandinha

A aventura de se ser Mãe e Mulher

4º aniversário da Beatriz

Tuesday, January 31, 2006

«INSTANTES DECISIVOS»

Fotofrafia: R. M.

Este é o mais recente projecto em que me envolvi, assumidamente de corpo e alma, e que me tem tomado muito – acreditem - do meu tempo livre (e menos livre). Qualquer dia, com mais tempo, conto mais. Para já ficam as palavras de uma das testemunhas de tudo o que se tem passado. Um olhar sempre atento que tem registado todo e cada momento desta fantástica epopeia. Um vislumbre da 7ª arte.

«Instantes decisivos. Este é o nome de uma curta-metragem que será o projecto final de alguns alunos de Som e Imagem, uma história contada musicalmente. (...) Sendo a sua maioria participante de artistas pertencentes a um grupo de seu nome Aquijazz, a quem deixo desde já aqui os meus parabéns e o meu respeito em terem aceite tamanho desafio como este, bem como a sua disponibilidade para tal. Quando soube deste projecto, surgiu logo uma ideia, como seria fazer seria um making of fotográfico. Algo que quem sabe eles pudessem utilizar com um complemento de todo o trabalho, e seria também uma recordação de como tudo correu (...). Deixo aqui este pensamento como que a jeito de desejo de uma boa sorte para todos e para que tudo corra pelo melhor possível, n me alongo mais, quando tudo estiver finalizado aí sim poderei falar um pouco mais e fazer um balanço mais exacto de como tudo correu. Fiquem bem e boas filmagens.»

As filmagens estão aí. Depois de um período intenso de ensaios, já começaram. Ainda agora começaram e eu já estou ‘morta’ por ver o resultado...
Ai.
:)

.
*** Ciranda

Monday, January 30, 2006

Brrrr...

«Cai neve em Portugal (…). Depois da maioria dos países do norte da Europa, também Portugal acordou com a queda de neve. Os mantos brancos repetiram-se de Norte a Sul...» (in Público)

Ai é? Quem diria... Lá pela vizinhança nem manto, nem lençol. Nem um floquinho para amostra. Nada. Nada de nada...

Mas PORQUÊ???? Xuif...
;(

*** Ciranda

Thursday, January 26, 2006

«Sabe Mãe, estas coisas não se podem dizer às mães, durante o pico da crise. Elas ficam muito nervosas…»

Há quase duas semanas acordou com uma febrão. Mais um, pensei eu, crente de que 1 ou 2 dias depois estaria fina, como é – aliás – frequente acontecer.

Nunca fui do tipo mãe super-hiper-ansiosa e nervosa que, ao primeiro sinal de alarme corre logo para o consultório do pediatra, ou para o hospital. Acho que o facto de ter uma família tão grande, e com tantas crianças, contribui para alguma da minha tranquilidade em diversos momentos.

Entretanto, e como eu própria também fiquei doente, com uma daquelas constipações brutais, chatas e que nos deixam em baixo, acabámos por ficar em casa as duas. Mas, quando ao 3º dia a febre continuava e comecei a vê-la prostrada, a queixar-se da garganta e dos ouvidos, preocupei-me e tratei de saber o que havia. E havia. Havia algo mais que uma virose, de facto. O médico pareceu-me preocupado. Demorou muito tempo a auscultá-la. Tomou muitas notas. Viu-lhe a garganta. Viu-lhe os ouvidos. Viu-lhe líquido já do lado de fora dos tímpanos, e não gostou do que viu. Apesar de tudo não foi completamente claro comigo, em relação ao que ela tinha. Receitou-lhe antibiótico, outro antipirético e mandou-nos para a cama, às duas!

Ao 2º dia de antibiótico, as melhoras eram inacreditáveis. Parecia outra. Bem disposta, cheia de energia e já sem dores nenhumas. Fiquei outra vez mais tranquila. Voltamos lá uns dias depois, para o pediatra ver a evolução dela. Estava fina! A sua reacção foi, felizmente, muito rápida. Está limpinha!, diz-me ele. Perante o meu espanto e ante a minha cara de surpresa, lá concretizou: Foi uma pneumonia. Ela teve uma pneumonia…

Acho que naquele momento me caiu o coração aos pés. Fiquei trémula, sem reacção, incrédula do que tinha ouvido. E ele continuou: Sabe Mãe, estas coisas não se podem dizer às mães, durante o pico da crise. Elas ficam muito nervosas… E provavelmente tem razão. Não sei como tinha reagido e nem se tinha adiantado sabê-lo na hora. Assim, ficámos as duas mais de uma semana “de molho”, da cama para o sofá e do sofá para a cama. E, no fundo, até foi agradável. Deu para aproveitar a minha menina mais ainda. Deu para descansar. Deu, até, para me pôr a par das novidades em todas as telenovelas que por aí andam… e não são poucas!

Hoje, estamos de volta e, apesar do muito trabalho acumulado, havia que arranjar um tempinho para dar notícias. Aqui estão elas, pois, fresquinhas!

*** Ciranda

Tuesday, January 10, 2006

"- Ó mãe, nós moramos no Portugal? "

Há uns meses atrás tivemos uma espécie de entendimento acerca do conceito cidade e do facto de muitas das pessoas que ela conhece morarem em diferentes cidades e até países.

(…)
- Ó mãe, nós moramos no Portugal?
- Moramos. No Porto, em Portugal
(acredito que seja complicada, para já, esta noção).
- E a madinha... mora no Porto?
- Mora na Senhora da hora.
- Ha...

E assim continuámos, durante um bom tempo, num desfile de pessoas, cidades e lugares.

...

Ontem, já tarde, quando parecia perdida no olhar, virou-se de repente e, sem mais nem menos veio-me com esta:
- Sabes mãe, já comprei um ninho pr'o Rodrigues (o gato).
E eu, divertida, a ver o que ia sair dali: - Ai sim? E onde é que está?
- Oh... ainda está no plástico!
- No plástico?
- Sim!...
- Onde?
- Oh... Ficou naquela senhora...
- Naquela senhora? Que senhora?
- Aquela senhora...
- Hum? Qual senhora?
- Aquela!
- Aquela qual, filha?
- Aquela... a da hora, à beira da casa da madinha!
- AHHHHH!... A Senhora da Hora...


Ora pois claro!! Essa senhora! 'Tá certo! ;)

*** Ciranda

PS: E agora penso, estaria - provavelmente - a aludir ao CONTINENTE, na Senhora da Hora…

Monday, January 02, 2006

Carta aberta a uns pais babados

Olá meus queridos!

Antes de mais, muitos, MUITOS parabéns! Afinal venceu a minoria e cá temos o nosso Guilherme. A Maria chegará de seguida, aposto. :)

Valente Ana, só consigo, talvez, ter um vislumbre do que deve ter sido tamanha quantidade de horas de ansiedade, esforço físico e emocional na passagem deste ano. Mas, valeu a pena tudo isso, aposto!

Posso afiançar que por cá a coisa também não foi fácil. Falo pelos pais, irmãos, avós, tios e primos. Falo pela sogra, pelo sogro falo, por mim enfim, falo por todos, em geral. Foram 2 dias passados em família numa espécie de catarse familiar, num processo de parto de alguma forma também nosso, e de olhos postos nos telefones. A ansiedade era crescente e aflição galopante a cada minuto que passava sem notícias. E o resultado desse tão, tão, esperado telefonema foi precisamente o que tu própria pudeste ouvir. O rebentar de todas as angústias e de todas as dúvidas. A alegria da chegada, afinal, e alegria de saber-vos bem, resumida num uníssono de emoção e, sim, de felicidade.

Bem-vindo Guilherme! E bendito sejas…

Felicidades Mãe. Felicidades Pai.

*** Ciranda, prima orgulhosa, babada e de lágrima no canto do olho.


PS: Beijinhos especiais também para as tias que, taditas, lá se aguentaram à bronca, sozinhas! Valentes, também elas, sós numa terra estranha e aflitas de ansiedade, pois claro! Beijinhos ragazzas!

Sunday, January 01, 2006

Bem-vindo, bem-vindo!

E, depois de uma longa e ansiosa espera que durou precisamente 33 horas, ao primeiro dia do ano o Guilherme nasceu...


e tornou esta nossa família numa família maior e ainda mais rica.

Parabéns papás :)

*** Ciranda