Para mais tarde recordar.
“ - Que cor é esta, Beatriz?”
“ - É bermela!!”
“ - Ola mãe (leia-se, olha mãe) ola este palacinho (leia-se palhacinho)…”
“ - Mãe, tens umas orelas (leia-se orelhas), tens?”
e etc, etc, etc…
Outras que ficaram famosas:
1. Cuxpa
2. Qmotas
3. Motocarros
4. Xo-cavaquinhos
5. Baba
6. Motoxclimos
7. Deita
E agora para a magnífica tradução:
1. Desculpa
2. Motorizadas
3. Autocarros
4. Cavalos
5. Água
6. Autoclismo
7. Almofada
Expressões plenas de significado, desde que se saiba qual:
“Oh pah…” – Esta expressão saía a torto e a direito a partir dos 5 meses de idade. Não falava nada mas isto saía vezes e vezes sem conta.
“Mãe_Vô_Jeco_Miau!!”, seguido e sem respirar, repetida vezes e vezes sem conta, a plenos pulmões com um sorriso de orelha a orelha (que grande era o seu universo nesta altura! :D)
“Bião” – Tudo o que para ela fosse bom e apetitoso, doce ou salgado.
“Aiii Lês!” – Esta, confesso que até hoje, desconheço o significado, mas era aplicada sempre que se sentia contente, da mesma forma como se pode aplicar uma outra como “Ai que bom!!”
“Liana!” – Idem aspas aspas… (Terá andado a ver o Tarzan?)
“PUUORRA!!” – Esta dispensa qualquer tipo de explicação, apenas uma nota: É preciso ter muiiiiiiiiito cuidado com o que se diz à frente deles. Acreditem… Muitas das coisas que dizemos, nem damos conta! ;)
4 Comments:
aaaai ciranda! que coisas tão giras! que pena que passem tão depressa!
muitos beijos
Gracinha
Que mimo de dicionário!
Mas realmente passa tão depressa! Aproveita bem!
Bjs
Ainda bem que registas estas coisas!
:o)
Beijinhos e abraços
Lia
O registo destas coisas e das várias etapas e evoluções de cada criança devia ser obrigatório! Porque, de facto, as coisas passam mesmo muito depressa e são tantas que, dificilmente, conseguimos mantê-las intactas no registo da nossa memória.
O meu pai e tios também me fizeram um registo, apesar de não tão fiel, nem tão regular quanto isso... Era um daqueles antigos livros de contas dos tempos dos nossos avós, com linhas vermelhas, onde eles contavam peripécias do meu dia-a-dia e desenhavam as personagens das histórias do meu imaginário. Entre elas, o Rei-da-chupeta-de-pau, que um dia daqueles haveria de vir ter com a menina e enfiar-lhe uma chupeta de pau na boca, até ela ficar com a boca torta.
Eu fui uma peste para largar a chupeta, contam-me... :D
*** Ciranda
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